Hamas e a luta palestina

O Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) é um grupo militante islâmico palestino que atua na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Fundado em 1987 durante a Primeira Intifada, o Hamas ganhou popularidade por seu papel na resistência à ocupação israelense e por fornecer serviços sociais para os palestinos.

Origens e ideologia

O Hamas foi fundado por Sheikh Ahmed Yassin e tem raízes na Irmandade Muçulmana Egípcia. Sua ideologia baseia-se em uma visão islâmica nacionalista que rejeita o direito de Israel existir. O Hamas é classificado como uma organização terrorista por Israel, EUA, União Europeia e outros.

O grupo defende a criação de um estado palestino islâmico na Cisjordânia, Gaza e toda a Palestina histórica. Além disso, rejeita acordos de paz com Israel e usa ataques suicidas e foguetes contra alvos civis e militares israelenses.

Crescimento e consolidação do poder

Nas eleições legislativas palestinas de 2006, o Hamas teve uma vitória surpreendente. No ano seguinte, o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza após confrontos com a facção rival Fatah. Desde então, o Hamas governa Gaza como um estado quase independente.

O bloqueio israelense-egípcio sobre Gaza fortaleceu o Hamas, que conseguiu contrabandear armas e munições. Israel lançou três grandes ofensivas militares contra Gaza para deter os ataques com foguetes, porém sem derrubar o Hamas.

O governo do Hamas impõe uma versão rigorosa da lei islâmica em Gaza. O Hamas executa opositores políticos, reprime direitos das mulheres e persegue minorias. Além disso, o Hamas lança frequentemente foguetes contra Israel e realiza atentados suicidas.

Impasse na resolução do conflito

O Hamas se recusa a reconhecer Israel, o que bloqueia qualquer acordo de paz. As tentativas de reconciliar o Hamas com a Autoridade Palestina na Cisjordânia fracassaram. Israel considera o Hamas uma ameaça existencial e se recusa a negociar.

O Hamas permanece popular entre os palestinos por seu papel na resistência armada e assistência social. Contudo, seu governo fundamentalista e ataques contra civis prejudicam os palestinos e afastam apoio internacional.

A solução do conflito israelense-palestino parece distante enquanto o Hamas mantiver sua postura intransigente. Um acordo duradouro exigiria que o Hamas moderasse sua ideologia e aceitasse a coexistência com Israel, o que parece improvável no curto prazo.

Alguns sites que podem fornecer informações detalhadas

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